segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Exatidão de Ser Uma Grande História

A Exatidão de Ser Uma Grande História


Sou exato em crer. Talvez não tão correto quando você olha pra mim, maneia a cabeça descrente e sente dó das minhas escolhas. Nesses momentos não pareço correto, eu entendo. Pareço o mais tolo dos garotos de 18 anos sendo um garotinho com um livro de conto de fadas na mão crendo em sentimentos que não passam de tinta e papel.
Mas mesmo assim eu ainda creio. E mesmo com todas suas frases desencantadas de que a vida real é outra coisa, que se olhar pra mim eu vou ver o que devo esperar da vida, meus olhos ainda estão fixos nas páginas do livro. Um livro que não sei ler todas as palavras, um livro pesando meus braços fracos. Mas eu ainda estou exato diante da esperança. Esperando a terra angustiada e seca se transforma em um rio.
Bom. É assim que tem sido, e é verdade, eu reconheço, mais dolorido do que pensei, mais duro do que podia imaginar, mas se fosse fácil não seria um história pra ser contada através de mim. Seria somente mais uma notinha em um jornal cotidiano e eu, bem, minha vida não pertence a um jornalzinho de quinta. Eu decidi não ser de um livro empoeirado na estante da história, uma crônica desperdiçada em uma revista de fofocas. Eu dei minha vida folha em branco ao Autor pra ser uma obra que te arranque uma lágrima ou sorriso de paz.
Posso ser um simples texto, mas quando você acabar de ler você vai fechar os olhos e erguer as mãos aos céus e chorar e desabafar sua alma. Vai pular e dançar de alegria enquanto os céus vão se tornando cada vez mais escuro até todas as estrelas no céu te levarem a colidir com tudo o que você pensou ser.
Poderei me tornar um poema pequeno, mas serei um poema de rimas raras e você ao terminar de o ler não será a mesma pessoa nunca mais. Você vai ficar mudo por horas, sozinho por opção e então vai copia-lo à mão e dar à uma pessoa muito especial que vai guarda-lo no bolso, na mente e na alma e se guardará em seus olhos pra sempre.
Posso ser um romance que fale de cura, posso ser um drama de final feliz que fale de esperança, posso ser uma crônica que fale de paz...
Posso ser a história que for, mas eu sei exatamente que serei uma grande história, porque grades histórias são as que começam de circunstancia difíceis, que passam por clímax tempestuosos e que durante todas essas viradas de capítulos e estações não se abala, não se vende, não se rasga, não se entrega porque alguém maneou a cabeça e sentiu dó de você.
Grandes histórias serão contadas através das pessoas mais improváveis. Grandes histórias serão gravadas no livro da vida por essas pessoas que nasceram não pra ter e nem pra simplesmente ler, mas pra escrever e ser escrito, pra mudar o rumo do enredo de outras pessoas que terminariam queimadas em uma lareira qualquer.
Eu, reconheci ser pouco. Eu olhei pra mim e vi um menino magrelo, branco, fraco e incapaz. Daqueles que poderiam passar por personagens secundários. Mas então me lembrei da exatidão de crer, dos que esperam, dos que dão sentimentos às razões, dos que dão razões à fé, dos que dão fé ao impossível, dos que dão chances à grandes histórias.
É assim que nasci. Pequeno pra crescer, fraco me fortalecer. É assim que nasci pra ser uma grande história! E eu serei... E você? O Autor te aguarda, você tem as letras, você é a pagina, você pode fazer toda a diferença tal como escolhi fazer... Seja bem vindo, amigo... espero usar ainda muitas citações e aspas de suas páginas...

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