sábado, 24 de dezembro de 2011

Você Precisa de Incentivo? - Natal

Você Precisa de Incentivo?



Você está sozinho, em meio à escuridão e sem esperança. Você precisa de um incentivo e o que vê é uma estrela. Bom, acredite, é bem mais que um incentivo...

          Foi bem na face da humanidade que Deus pintou um dos mais belos quadros já vistos. A manifestação da divindade se fez bem diante dos olhos dos homens. Como uma festa com direito a jogo de luzes e som no céu: Quando Deus quis se revelar em graça e salvação aos homens ele se vestiu de criação e pele humana, assumiu uma face e um corpo dotado de habilidades e debilidades e veio ao mundo. Querendo se aproximar se aproximou dos homens, deu-lhes um tapinha no ombro e disse um caloroso “olá”.
        Quem diria que a intervenção divina seria o próprio Deus adentrando na sua criação? E quem diria que esse Deus seria aquele bebê no colo de uma jovem numa estrebaria ou deitado numa manjedoura coberta de palha? O curso de toda a história estava sendo mudado e com exceção de alguns pastores de ovelhas, três magos, Maria e José, ninguém mais na terra entendia a manifestação de Deus naquele momento.
No entanto, os céus sabiam... Anjos, multidões de anjos entoavam glórias ao Deus do universo enquanto contemplava o sono e o choro, sinônimos do despertar e a alegria do próprio Deus, que por amor ao inamável desceu à sua própria história. O autor da vida adentrando em seu livro...

Enquanto a humanidade busca sempre mais se vestir de divindade, Deus, o próprio Deus se vestiu de humanidade, e, vindo a terra não assumiu a forma mais poderosa, mais gloriosa ou importante. Assumiu a forma de um bebe indefeso nos braços de uma jovem, sob o olhar cansado de um carpinteiro, assistido por anjos e animais, adorado por simples pastores e magos. Nada parecido com aqueles seres salvadores do universo de desenhos animados.

As mãos que vieram para conhecer meus pregos numa rude cruz naquele momento segurando o dedo de Maria. Como bebe é possível que seu futuro não importava-o naquele instante. Provavelmente sua fome era um problema maior que tudo naquele instante. Como Deus na terra, o céu proclamava maravilhado a cena do próprio Deus, pequeno e frágil, nu e faminto, sendo criação, sendo um filho, sendo um homem; ou melhor, uma garotinho, quebrando as circunstancia que definiam a nossa morte.
Os pastores desfrutando do seu ocioso trabalho à noite, lutando contra o sono e a solidão não podiam esperar que aquela noite tão sem esperança lhes reservava o presente de contemplar a presença de Deus. Os magos, errantes pelo caminho empoeirado e solitário numa terra sem muito a oferecer, buscavam o rei e, quem diria, a estrela os guiou até um menininho.

Todos nós enfrentamos algum momento de solidão e de escuridão onde a esperança parece acabar. Em completa escuridão, você afasta o sono com suas preocupações e com o trabalho de ficar vigiando suas fraquezas (mais ocioso e menos vantajoso que cuidar de ovelhas, diga-se), espera encontrar alguém que possa mudar seu quadro de pinceladas bruscas e cores escuras. Seja um pastor ou mago. Querendo uma luz, encontrar uma esperança, e assim se lança pelas estradas longes em busca dessa pincelada suave de cores vivas.

 É nesse momento que Deus lhe dá uma estrela. Um ponto claro no seu quadro escuro. Pode até não ser o arco-íris de 7 cores que você esperava, mas você logo verá que é muito mais que isso, pois logo surge também um som nos céus e a esperança pro seu coração – Jesus veio pra não mais te deixar só.

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens as quais ele concede o seu favor”(Lucas 2:14). O silencio do sono das ovelhas interrompido por um coro angelical. O caminho de magos do oriente abordado por uma estrela brilhante. A nossa vida marcada e mudada por Jesus.
Seu nome seria Emmanuel. O ‘Deus conosco’, não mais distante, não somente próximo, mas conosco, no nosso meio, a nosso favor. E nós? Não mais sozinhos, abandonados e sem esperança. Nasceu Jesus. Uma brilhante estrela. Veja o novo quadro:

 Ele estava aqui e uma vez aqui faria tudo o que fosse preciso para poder nos livrar da morte. Descendo tão baixo e humilhando-se só pra poder nos alcançar sujou seus pés na lama e no pó pra poder nos livrar deles. Bom, eu não sei como se chama essa pintura na pequena Belém, mas um nome bem coerente seria “Amor” e tem um lugar na parede do meu coração... Que tal no seu também?



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

I Wonder - Leeland



I Wonder

At the stars in the night, I wonder
At Your lightning in the sky, I shudder
Your glory is a blanket that covers
Every living thing

I'm in awe at the majesty of who You are
Your love is a seal burnt inside my heart
All of the day I want to be where You are
Holy Father

And it feels like there's not enough praise inside of me
With all these words, all my heart can sing is holy
You are holy

Jesus Christ
You bled Your love, laid down Yourself
And gave me life
In naked shame You hung and You were lifted high
Here I lay in awe and wonder
I am afraid
For no one's ever sacrificed and loved me this way
So on my face I fall under Your heavy grace
Here I lay in awe and wonder
And I wonder

I'm in awe at the majesty of who You are
Your love is a seal burnt inside my heart
All of the day I want to be where You are
Holy Father

And it feels like there's not enough praise inside of me
With all these words, all my heart can sing is holy
You are holy

Eu Me Maravilho

Ás estrelas na noite, Eu me maravilho
Ás suas luzes no céu, Eu me estremeço
Sua Glória é um cobertor que cobre
Todos os seres vivos

Estou admirado diante da Majestade do que você é
Seu amor é um selo queimado em meu coração
Todos os dias Eu quero estar onde Você está
Santo Pai

Sinto como não existisse louvor suficiente em mim
Com todas estas palavras, todo meu coração pode cantar é Santo
Você é Santo

Jesus Cristo
Você sangrou Seu amor, entregou a si mesmo
E me deu vida
Em vergonhosa nudez, Você pendurado e foi levantado
Aqui Eu me entrego admirado eu me maravilho

Eu estou com medo
Pois ninguém nunca se sacrificou e me amou desse jeito
Então me prostro diante de Sua forte Graça
Aqui Eu me entrego admirado eu me maravilho
E me maravilho

Estou admirado diante da Majestade do que você é
Seu amor é um selo queimado em meu coração
Todos os dias Eu quero estar onde Você está
Santo Pai

Sinto como não existisse louvor suficiente em mim
Com todas estas palavras, todo meu coração pode
Cantar é Santo, Você é Santo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Paz

Eu Quero Paz




Quando estiver a atravessar a ponte eu quero paz
Quando eu estiver por demais distante eu quero paz
Quando eu lutar pra não voltar atrás eu quero paz
Eu quero estar onde tu estas e quero mais

Quando o vento me arrancar o telhado eu quero paz
Quando os tremores abalarem o chão eu quero paz
Eu sei que tal o mundo não traz, mas quero paz
Eu quero ser onde tu estás

Enumerados labirinto indo infinitos pois engolem famintos o fim
Mas quando sento e calo a alma e espero pela calma posso  claro te sentir
E então tão manso a quietude aloja e já não conto as horas perto esta de mim
Eu percebo que o mundo atroa mas a parte boa é ter  a paz enfim

Quando a chuva regar toda planta eu quero paz
Quando velhos forem só crianças eu quero paz
Quando eu já estiver em paz quero mais
Eu quero ser onde tu és

Psico[patas] - Como transformar um guaxinim em um diálogo cabuloso...

Psico[patas]


Era só um guaxinim
Com focinho, cauda e patas
Mas quem foi que disse que isso à minha mente insana basta?

Era só um riso à toa
Com três “HAs” e nada mais
Mas quem foi que disse que isso a minha mente satisfaz?

E te tendo tão complexa e me tendo por tão simples
Acabei na barafunda abraçado a tal questão:
Qual a mente mais profunda:
Teu riso ou minha confusão?

E nesse desespero de querer me escafeder
Matei o guaxinim pra em sua toca me esconder

Era só um guaxinim
Fofo e sem pretensão
E não tem rima e nem desculpa

Eu o matei!

Me perdoe, doce Dani
Não queria os ferir
Mas é que talvez exista um psicopata em mim

E quem sabe se ele é simples ou é mesmo tão implexo?
Não importa nada mais, vou-me logo com vergonha
No final éramos todos meros
E versejamos essa estranha história

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Reticências {e as coisas que perdi}

Reticências



Tudo o que eu posso levar deixo
E ainda é nada perto do escasso legado que sou 
Em ascensão

Toda lágrima que me vem beijo
E me despeço pelo encanto de me acender 
Na seca estação

Eu pus reticências nesse espaço
E não era um sentimento sem nome,
Era só a cura da minha doença

Eu leio cada um dos três pontos
E não é um sentimento sem nome
É só outra forma de abrangência

Eu queria que você fosse capaz de ler
Todas as lágrimas e distancias que deixei nas entrelinhas
Agora você tem uma propriedade que me baniu
E ai então você esta mais remoto ainda da minha vida

Se o desejo dos leitores é dormir
Você tem minha omissão agora
Não o despertarei mais em mim, amigo
Desculpe se resolvi me calar
Mas minha garganta arranha quando falo 
e tenho falado sozinho

Eu pus reticências nesse espaço
E você não pode entender

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Solidamente Apaixonado

Solidamente Apaixonado



           Enquanto tomava meu lugar eu pensei nas coisas que te fazem tão especial. Eu pensei em porque eu continuo aqui e suporto a espera, suporto a angustia e ainda permaneço sendo palavra romântica de um livro perdido de segunda mão.
Bom. Conclui que é porque eu vivo à sombra das coisas imerecidas que você me traz sob suas asas e iluminadas pela luz do seu sincero sorriso. Isso me rende. Quando me dou conta já estou de braços abertos e olhos sorridentes.
Também tem a sua capacidade de me ter em seu lado mesmo quando parece que as minhas memórias no vídeo de uns 10 anos atrás eram tão mais reais do que minha face agora. Eu estou envelhecendo e sei que você sabe, mas você permanece quando eu estou me ajoelhando sobre as lágrimas, ou quando estou a ponto de explodir. Você permanece, você suporta, você me da a mão e diz que vai ficar tudo bem.
Enquanto eu me sentava eu pensei nas coisas que  me fazem olhar pra você tão diferente. Eu encontrei uma razão no bolso direito da minha calça. Uma página com seus rabiscos em meio as minhas questões falando de paz. Eu me lembro que foi você que um dia me chamou, sentou o meu lado, abriu o dicionário e me mostrou o significado dessa palavra. Eu nunca mais fui o mesmo e desde aquele dia a minha paz tem seu cheiro, tem seu toque suave e a cor de seus olhos.
Você me faz tão feliz, sabe. Mesmo agora com minhas forças fracas, com o rosto perdido numa expressão de cansaço, com as roupas molhadas das gotas de minhas tempestades, no fundo eu me sinto completo como nunca e feliz. Sei que você sabe disso. Sei porque de alguma forma tão incompreensível você ainda está aqui ouvindo essas minhas palavras, quase um sussurro, e ainda não partiu.
Eu não quero partir pra longe de você, hoje eu sei. Cresci junto com você, ouvindo sua voz, e assim você crescia em mim. E agora... Agora estou solidamente apaixonado por você.
Quando minha alma quer ouvir uma voz, tenho a sua. Quando meu coração está fraco e sofrendo por todas as minhas doenças e fraquezas, é sua mão que esta presente me tocando. Quando meu coração bate pelo desespero e temor é você que entope minhas veias com um maravilhoso colesterol encantado chamado esperança e assim me enfarta pra que minha vida pelo que ela é capaz não seja tão preciosa, mas sim uma nova chance de recomeçar.
Oh, céus... Minha cor preferida é a cor de seus olhos, meus sorrisos preferidos são os seus, minha canção predileta é sua voz e você cresce em mim enquanto vou me diminuindo apaixonado. È como que sem você eu não estivesse vivo.
Por muito tempo andei a procura de um amor que me completasse, que me fizesse sentir vivo e dentro de uma história linda onde entre cenas no metrô que nunca estive, na praça esquecida sob uma árvore, na varanda assistindo estrelas o final fosse feliz. Então eu criei minhas expectativas tão altas, então criei meus sonhos, criei, criei, criei sem saber que o amor não é criatura, mas o criador na minha vida.
O tempo passando e as lutas sempre manterão contatos, e enquanto eu sofria pensando em quando chegaria o dia em que o amor me bateria à porta e reconstruiria meu mundo feliz, de repente me dei conta que minha paixão, que meu amor estava aqui o tempo todo. O único que estava aqui o tempo todo, me fazendo crer e me ensinando a ser quem sou. Era você. É você.
Eu pensava que encontraria o amor, mas meu amor me encontrou primeiro. Eu pensava que ele bateria à porta, mas ele é a porta de um novo caminho. Eu pensei que ele reconstruiria meu viver, e ele já o fez, e tem feito e nenhuma alta expectativa tem sido frustrada. Não em você. Porque você não falha, meu amor...
Estou em amores com você e agora eu não temo me ter em seus braços, nem em seus beijos, nem sentir sua respiração. Você tem crescido? Então cresça, amor, cresça... Tome tudo, porque estou estendendo a mão pra você.
Oh Deus... Eu estou vivendo uma linda história de amor com você... E sei que cada momento meu você estará sendo apaixonado por mim e será tudo o que preciso. Eu sei... E eu te amo...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Barcos de Papel

Barcos de Papel



Olá menina. Que bom te ver novamente. Faz tanto tempo que não te via... Na última vez você tinha cabelos cacheados molhados e uma face mais quieta. Agora você esta mais risonha, e me parece que mais você.
Lembra de quando você veio pra cá? Lembra de todas as coisas que você pôs na sua mala e de toda saudade que ainda carrega nela? Pois é... Você mudou um pouco. Pra melhor, se me permite dizer.
Eu percebo que te fez bem ser criança o quanto pode. Vejo que seus olhos têm um brilho que muitos perdem ao caminhar nessas ruas de pedra da cidade velha. Mas seus olhos... Ah, seus olhos ainda estão vivos e queimando... Que bom. È você criança que esta me chamando pra sorrir esta noite. É você menina que esta me ensinando a assumir minhas inocências.
Eu sempre acreditei que devemos permanecer meninos enquanto podemos. Eu encontrei você. Minhas convicções podem dormir em paz agora enquanto você brinca de boneca até os 14 anos e eu de pique lata até as 22 horas.

Sabe de uma coisa? Bom, eu sempre tive receios de mim, então quando eu me encontro vazio e parado, eu faço barcos de papel. É a forma de reerguer o menino em mim vestido com uma bandeira de paz. Eu que enfrentei muita coisa enquanto cresci. Enfrentei pra crescer.
Os barcos de papeis ficam espalhados pelas cenas da minha história: são presentes a garotas que me fazem sorrir, são embarcações encalhadas em mesas de lanchonete, são meus textos perdidos no oceano do esquecimento, são memoriais sobre a mesa anunciando meu sono...

Desculpe, estou sendo muito chato? Estou conversando com a garota ou com a psicóloga? É... Você tem razão. Obrigado por me ouvir. Mas é que você me trouxe a boa nova de me lembrar que sou o que tenho me tornado. Uma história.
Você escreve também, não é? Você canta também, não é? Qualquer dia desses me mostre seus textos. Terei o prazer de lê-los. Histórias nossas são nossas histórias, costumo dizer. Histórias e canções tornam a vida mais divertida, menos seria de mais...
Incrível poder dos acordes e palavras, não é? Ao som delas a vida lembra uma dança, e aí nenhum de nós sabe dançar bem. Assim você não precisa se preocupar nem se envergonhar. Segue o básico: dois pra lá, dois pra cá. Dois montes, dois vales. Dois dias bons, dois dias ruins. Duas lágrimas e dois sorrisos... Mas não se sinta presa... Pode variar tudo isso. Você pode acreditar nas guinadas, nas mãos dadas, nas reviravoltas... Isso torna esse forró mais bonito.

Bom, estou sentindo o peso das horas gritando meu nome no ponto de ônibus. Tenho que partir de volta pro meu mundo. Mas de verdade, gostei muito de te rever... Não suma, por favor... Me prometa.
Alias fiquei muito feliz em saber que você esta entrando nesta família de sangue, de santo sangue. Você passará pelas águas onde tenho navegado meu barco. Firme sua ancora no céu, ok? Não deixe que marés altas em noites turbulentas te empeçam de ver a lua alta. Não deixe que tempestades te arranquem a certeza das coisas que não se podem ver. Fico realmente feliz por você e com você.

Então é isso...
Já roubei de mais o seu tempo. Agora realmente tenho que ir. Estou doido pra tomar um café...

Acho que não vou de ônibus, vou de barco. Vou em um dos meus barco de papel...


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hoje – Paradoxos de mim recheado com sono


Hoje – Paradoxos de mim recheado com sono



São 23 horas e 25 minutos. O dia não importa tanto. O que mais importa é que quero escrever. Extravasar os disparates de mim para essas teclas até que eu possa encontrar sossego na minha cama.


Hoje acordei tarde, fui por corda no violão, arrebentei a corda do vilão e tive que por outra corda no violão. O som ficou bom. O sentimento nem tanto.

Hoje sentei em frente a essa tela e a esse teclado e ouvi Tenth Avenue North. O som é bom. O sentimento também. Cause I'll be by your side wherever you fall
In the dead of night whenever you call
And please don't fight
These hands that are holding you
My hands are holding you”
Eu que sei quantas vezes preciso ouvir isso de Deus. Eu que sei.


Hoje compus uma nova canção sobre espera, permaneci esperando, sofri a angustia da espera, lembrei que a espera também é uma escolha minha.

Hoje compus uma melodia para a letra que criei sabe Deus quando. Bastou cortar algumas linhas e deixar a canção sobre o amor mais simples. Precisei conseguir fazer duas pestanas também. Eu consegui. Mais ou menos. Isso foi a alguns minutos.

Hoje liguei e desliguei o computador umas 5 vezes.

Hoje ouvi melhor meu cd do Jars of Clay. As últimas músicas são ótimas. Lembram-me a mim os meus paradoxos. De mim. [TRECHO DE My heavelin

Hoje ouvi Hillsong. God is Able. Pela milésima vez.

Hoje eu me senti criativo suficiente pra fazer algo criativo. Tinha tesoura, e.v.a., cola, uma lata, caneta e uma mesa só pra mim. Só faltou uma coisa. Criatividade. Acabei cortando pedacinhos de e.v.a. e colocando dentro de uma garrafinha de refrigerante. A foto da obra de arte inicial (a tentativa) ficou boa.

Hoje espremi meu rosto contra o vidro da janela e depois dei um pulo pra cama. Depois continuei pulando nela. Uns 4 metros de altura. Mentira. A parte dos 4 metros.

Hoje eu ouvi Hillsong. Já falei? É. Ouvi muito mesmo.

Hoje tomei banho mais cedo. Sai e fui na casa de alguém que me decepcionou. Agradeci a Deus pela proteção e graça no caminho. Não tomei café na casa da pessoa.

Hoje passei roupa na casa da minha vó. Conversei com a Cocota e os passarinhos. Só a cocota respondeu.

Hoje fui para um casamento. Saí antes dos comes e bebes. Não é mentira. Sério, não é mentira.

Hoje comi cachorro quente no café da manha, bife de pernil no lanche da tarde, chuchu na janta e não almocei. Nem comi nada no casamento também.

Hoje afinei o violão de um amigo, consolei uma amiga que caiu de bicicleta e levou pontos no rosto e toquei violão também. Choveu e isso quase passou despercebido por mim.

Hoje pensei nas questões que me assaltam. Pensei nas coisas complexas que não cabe a nós ficar pensando a respeito, pensei que as pessoas me irritam às vezes, pensei que pessoas merecem presentes, pensei que pessoas se enganam. Pensei tanto que tive que escrever isso tudo.

Hoje arrumei a cama, cheguei a deitar e pôr duas cobertas em mim. Apesar do calor. Achei que o fato de eu dormir com varias cobertas mesmo no calor seria algo legal pra contar pra uma futura namorada ou esposa.

Hoje achei um poema perdido. Feito pra alguém que foi importante pra mim. Pro bem e pro mal. Ainda é.

Hoje estou cansado. Pensei nos trabalho e provas que tenho que fazer. Agora estou pensando que amanha vou dormir de dia.

Hoje fui numa lan house. Isso não importa muito. Vi dois tios e um disse que minha vó vai ganhar na Telecena.

Meu Deus, como estou cansado...

Essa é a primeira vez que usei reticências nesse texto. Eu tentei resistira a elas. Não há como. Sou reticêntico de nascença.

Hoje descobri que poetas podem abusar das coisas, errar, inventar. Por causa da Licença poética. Nesse instante quero ser fagulha de poeta.

Hoje ri atrasado pro meu irmão.

Hoje alguém falou que eu ficaria legal loiro. ( o.O ) .

Hoje já está acabando ao som de Break Me Down.

Deus, obrigado por tudo. Obrigado por este hoje. Você é a razão dele e a minha certeza do amanhã.

. . .


9.

8.

7.

6.

5.

4.

3.

2.

1.

00 hora e 00 minuto e alguns segundos.

Pronto. Acabou o hoje. Hoje já é ontem ou será que hoje já é o amanha? Dane-se. Já posso ir dormir.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Minha Perda




Eu perdi meu dom.

Eu perdi o meu poeta.

Ou será que ele se perdeu de mim?

O que importa, afinal, não é mesmo...? Não terei as palavras épicas ou sentimentos sucintos para achá-lo...

Nem mesmo saberia escrever um cartaz de procura-se...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O céu não será só meu por um instante ...




Estou a procura de uma garota que assista o céus. Que o assista com sede, com esperança. em algum lugar ela pausa sua viagem pra olhar pra ele como que gratidão ao criador, como quem acaba de descobrir uma nova cor, como quem nunca imaginou que as nuvens poderiam ser um roxo tão vivo.
Eu quero essa garota... sim eu quero encontrá-la. E eu não sei o que vou dizer pra ela, mas quero ver o por do sol em seus olhos. Vai ser esse o sinal. Vai ser esse o motivo. E enquanto o sol não se esconder eu não esconderei meu olhar. Que me constranja então... Que a deixe pensativa... Mas não vou desviar o olhar e quando em fim não houver mais o sol no céu aí eu torno a cabeça pro alto pra procurar a primeira estrela do céu... ou ao menos a mais brilhante... E quando a encontrar a dou de presente pra essa garota que não esqueceu de olhar pro alto, que não esqueceu que ele tem cores, que ele tem vida...
O céu não será só meu por um instante e aquela estrela sempre dela.
Estou a procura de uma garota que assista o céus. eu quero essa garota... Sim eu quero encontrá-la...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Me perguntaram o que na vida merece respeito...

Tenho respeito pela minha história. Ela tem as riquezas da simplicidade e potencial pra ser linda porque eu acredito nas letras do Autor. Ela tem pessoas maravilhosas que me abraçaram em suas literaturas e apostas. Ela tem baixos, ela tem autos e isso eu chamo de viver.

Tenho respeito pelos sorrisos das crianças. Eles nunca mentem. Quem dera eu tivesse essa capacidade,  esse dom de nunca tapar minha face.

Eu tenho respeito pela imensidão. Simplesmente porque sou pequeno e pequeno é na medida pra mim. O imenso eu deixo pro meu Deus,  pro céu físico, deixo pro tempo, deixo pros olhos castanhos daquela garota que conheci.

Eu tenho respeito pelos olhos em geral. Todo olho. Eles tem chama, água, sorrisos e tristezas próprias. Se a vida me ensinou a sorrir quando não quero, os meu olhar é a parte de mim que não aprendeu. Olhos me fazem apaixonar.

Eu tenho respeito pelas calças rasgadas que usamos. Rasgos de bicicleta, de pisar na borda, de tesouras desgovernada. Rasgos de 100 reais mais caro, de prendido nos lugares, de muito usado. Respeito porque somos mestres em rasgarmos tudo que é possivel rasgar.

Eu tenho respeito pelas linhas e agulhas. Elas consertam os rasgos.

Eu tenho respeito pelas três senhoras que encontro de manha fazendo caminhada. Queria andar tão rápido quanto elas. Já tentei e nao consigo. Sei que minha vó também não consegue e respondo  seus cumprimentos com muito prazer. E respeito.

Eu tenho respeito pelas pessoas que usam fone de ouvido. Tenho porque também os uso. Dizem que nasci com um enrolado no cordão umbilical. Respeito, na verdade, porque amo dar trilha sonora aos meus passos, ideias e atropelos.

Eu tenho respeito por todas as árvores. Me encantam tanto que suspeito que algumas existem só por minha causa, pra me ensinar o que eu preciso, pra me fazerem ouvir a voz do  meu criador. Por algumas tenho mais que respeito... Tenho zelo.

Tenho respeito por escadas. Elas se impõe e se impõe. Na falta de elevador e como metáforas de superação, vitória, trajetoria, vida, dificuldades, crescimento e etc.

Eu tenho respeito pelas palavras. E como tenho. Respeito, amor e temor também. A linguagem é um dom. As palavras são ministros de Deus. Eu sou edificado por elas.

Eu tenho respeito pela loucura conotativa. Ela difere pessoas normais de pessoas capazes de mudar o mundo. Mudar o mundo é bom.  Mas mudar o que ta ruim.



Bom essas são algumas das coisas pelas quais tenho respeito. Coisa que não se deve desrespeitar...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

As folhas Que Caem




Há folhas que não ostentam tanto orgulho próprio e se contentam em cair no chão. \Talvez na entrega de pensar que  esse é o destino humilde de uma folha que cumpriu seu papel fielmente (seja esse qual for), ou simplesmente na humildade de crer que caindo sobre a terra virá a concretizar a esperança de colaborar para que a vida continue, adubando aos pés da sociedade (de folhas) a qual pertenceu.
Sou honesto em dizer que gosto mais das folhas que se apegam a esse tipo de fé. A fé que é pela vida. Chego a dizer até que é porque não só brota a esperança às arvores mas também em meu coração, em me ensinar a crer que vale a pena a vida e até mesmo o seu fim.
No entanto, como saber que folha é do primeiro tipo ou do segundo? Olho aos pés da imponente árvore e só o que vejo são folhas... Caídas, prestes a morrer, já secas e deformadas, silenciando rumo à morte. É nesse emaranhado verde-amarelo me é impossível dizer que folha creu até o fim ou qual finalizou a fé...
Mas não me nego a certeza que minha fé sinonimiza em saber que ao menos uma, umazinha, foi uma mártir pela sua causa. Isso é lindo e ao mesmo tempo triste...
Lindo... E triste... Porque tantas se entregaram tão inteiramente pela vida e ali, aos meus olhos pleiteando por sensibilidade, são confundidas, escondidas e misturadas a aquelas que caem para nunca mais serem. 
E mais triste se torna meu ser em saber que isso pode ser muito bem uma metáfora versando sobre aqueles que derramaram sangue pela fé, pela vida, e agora jazem sob a mesma terra e o mesmo peso do tempo e seu filho esquecimento, que aqueles que simplesmente nada fizeram por nada...
Oh quão dolorido pode ser uma folha... Mas meu coração, pulsando verde seiva não apaga a minha crença de que chegará o tempo em que a terra entregará a honra daquelas folhas que foram fieis até o fim. A folha que nasce pela folha que cai perpetua a vida, a viva esperança de glorias futuras e pelo esforço dessas é que o fruto de seu trabalho será vindo em tempo oportuno.
E aí não há como negar... È certo que todas regaram as raízes mas só aquelas que fizeram pela diferença poderão ser lembradas e sorrir na vida das novas folhinhas verdinhas e altas do chão. Às indiferentes seja a indiferença e saiba, aindiferença é tão pobre e infeliz... Às mártires a vida... e eis que posso sorrir.
No final, essa metáfora é linda (mais do que triste), e vai estar guardada em meu coração junto com a folha que me acaba de cair nos cílios. Tamanha delicadeza de Deus...
Seja feito assim na terra como no céu...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CARREGANDO...

Semana que vem voltarei a postar... esta semana preparando textos e novidades...
Espero que gostem...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Kept in the Dawn - Se deixar os pensamentos fluirem




Se deixarmos as verdades fluírem, começa aqui mas onde acaba?

Você se apaixona fácil você faz suas escolhas rápido você se arrepende rápido você corre até o que você acha certo você pode estar certo você pode estar errado você vai viver as conseqüências de tudo não há como ninguém fugir e não há como ocultar de quem é a culpa você vai sorrir você vai chorar você vai lembrar e rir você vai chorar e lembrar você sabe se definir ou não e sabe analisar ou não sabe entender ou não quer e você quer algo muito e você quer muito mesmo e você sonha e você decepciona e você ainda acredita e ai não é mais sobre você é sobre poder e poder crer é tudo o que você pode fazer e pode parecer pouco e poucos são transformados em muito e muito e realmente mais do que você pode merecer mas mesmo assim você não esta com as mãos erguidas aos céus e nem com olhos cheios de lágrimas quando seus olhos contemplam mistérios revelados num amor que não falha mesmo com suas falhas todas e você não comemorou da forma que veja um sorriso abrindo o coração do autor e olha que você esta vivo e isso isso é um milagre e você sabe mas ainda assim seus olhos não olham o céu e nem as estrelas que estão gritando agora para você erguer mais que as mãos para erguer mais que o os olhos para erguer seu coração que mesmo que você negue não há como negar precisa ser cheio precisa ser cheio precisa ser cheio de esperança verdadeira de espaços para milagres porque milagres nascem no impossível e impossíveis nascem para morrerem na possibilidade de quem fez todas as estrelas todo céu toda mão erguida todo sorriso e toda lagrima e no final das contas apostou não na grandeza dessas coisas mas na fragilidade de alguém que é você...

Acaba acabando em mim

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Kept in the Dawn - Introdução

Estava ocupado com provas de cálculo e quimica e um pouco de ociosidade também, mas voltei com uma nova série que já havia anunciado e agora é pra valer...Espero que preste... rs. Segue a introdução ae...


Kept in the Dawn

Corações quebrados, sonhos se despedaçando, pessoas em crises. Casamentos se desfazendo, famílias por um fio, destinos imprecisos, almas solitárias, crianças abandonadas. Todos os dias. Em cada momento. É a morte batendo na porta de alguém, o desespero se hospedando na mente de uma pessoa.
Milhares de problemas, de lutas e conflitos se levantam contra todos aqueles que ousam respirar e viver sobre essa terra. Nós não estamos a salvos de problemas, mas há algo que precisamos aprender a fazer
TER FÉ

Kept in the Dawn é uma canção minha pra me lembra da fé. A partir de agora é uma seria para lembra-lo de ter fé também.
Tudo o que temos pode ser tirado de nós. Exceto a fé. E essa fé pode mover montanhas, operar o impossível e mudar o mundo. Pode ser na espera, ou conquista. Pode ser num vale, pode ser num monte. Pode ser no sorriso, pode ser no luto. Pode ser na vida e vencer a morte, mas quando aprendemos a fazer o coração a ouvir e falar “eu ainda acredito”, coisas maravilhosas acontecem.
Quero convida-lo a sentar comigo estarmos guardados no amanhecer diante desse tempo. Pegando estrelas e deixando o amor crescer....

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Fila de Pacientes - Parte 4 e Final

A Fila de Pacientes - Parte 4



Brand Health – 16 anos

Paciente 9


Eu nasci em Tennessee, final de julho.O médico disse que eu tinha sorte de estar vivo. Eu tenho problema desde o dia que eu cheguei aqui. Creio que terei problemas até o dia em que eu desaparecer. Esse vai ser o dia que eu finalmente vou acertar. Eu realmente nunca fui tão bom na escola. Eu falei demais, quebrei as regras, tive professores incompreensíveis. Eu estava desesperado! Eu era zombado e solitário. Fui todos os dias. Eu só queria saber por que Deus me pôs nesse mundo.
Ainda estou querendo saber porque eu estou aqui. Ainda estou voltando com meu medo e angústia. Não vejo sentido na minha existência e não vejo nenhuma expectativa de futuro...

***

Luca César – 22 anos

Paciente 10


Saio em uma rua movimentada, vejo uma garota, os nossos olhos se encontram e ela se esforça pra sorrir para mim para esconder o que há por trás. Há um homem bem à minha direita de terno preto e uma gravata vermelha brilhante com vergonha de dizer a sua esposa que ele está demitido. Ele esta agonizante. Estive lá milhões de vezes, milhões de pessoas passando bem ao meu lado. Me pergunto se aquelas pessoas estão indo a algum lugar. Porque é que nunca me importei? Estou começando a ficar doido quando penso em ignorar aqueles olhares sedentos e aquela espera por esperança. Preciso de ajuda, urgente. Um calmante ou anestésico que me faça voltar ao normal...

***

Betty Brooke – 25 anos

Paciente 11


Tenho uma fechadura ágil no meu coração. Tenho meus sapatos Yves Saint Laurent e uma marca de nascimento vermelha na forma do Canadá que eu tento manter em segredo. Tenho um caminhar rápido estalado e um olhar duro e frio E se meus olhos pudessem falar eles diriam que não se importam. Eu realmente não me importo. Tenho um plano à prova de tolos para uma vida solitária.
Eu não serei filha de ninguém e nem esposa de um homem bêbado. Eu sou legal e modesta, pronta para dar uma volta, muito hip... mas tenho minhas cicatrizes e tenho minhas marcas de nascimento. Tenho Toronto escondida na minha cintura e segredos no coração. Sou sufocada de medos, razões e arrependimentos. Por isso não me aproximo, não me firmo, não faço pontes com ninguém. Por favor, não chegue tão perto...







O Final:


A fila continua. Milhares de queixas e problemas à espera de cura.

*** Uso drogas e não consigo parar...
*** Meu pai me tocou de forma que não devia. Considero por isso que não tenho pai e nunca terei. Não sei o que é um pai de verdade...
*** Fui reprovado no vestibular. Sou a pessoa mais burra deste mundo. O que vou dizer pros meus pais? O que eu faço? È o fim do meu mundo! Não tenho valor para eles se não for um médico renomado...
*** Não consigo esquecer meus pecados. Mesmo quando a bíblia diz que eu fui perdoado, não consigo aceitar o perdão. Tudo o que eu fiz é tão errado...


Esses pacientes que você conheceu são só alguns dos casos aqui. No Bridge Hospital todo dia essa fila cresce. Por isso, se você também tem um problema a ser tratado, uma vida a ser curada, aconselhamos que procure outro hospital. Este já está muito cheio.
Aliás o movimento no Bridge até diminuiu um pouquinho desde que a algum tempo um Médico passou a atender na esquina. Atende um por um e o preço da consulta é uma tal de moeda Fé. Dizem que é tão bom que o chamam de Médico dos Médicos. As pessoas daqui só não vão até ele porque não tem Fé suficiente para serem tratadas. E você? Tem fé suficiente ou vai fazer a ficha aqui no Bridge Hospital mesmo?


***

Observação


Os Pacientes 3, 4, 5 e 7 são casos reais .
Só transformei os nomes e os transformei em personagens pacientes de um hospital. Os casos foram relatado em alguns livro que li recentemente e os uni neste conto.

Os pacientes 8, 9, 10 e 11 foram baseados em personagens de canções.

Todos os personagens são passíveis de existência.

É bem provável que existam...

O nome Bridge significa Ponte e foi inspirado na música
“Water Under The Bridge” de Jars of Clay.
Se o conto fosse um seriado ou filme começaria com essa canção.

D.C.