sábado, 24 de dezembro de 2011

Você Precisa de Incentivo? - Natal

Você Precisa de Incentivo?



Você está sozinho, em meio à escuridão e sem esperança. Você precisa de um incentivo e o que vê é uma estrela. Bom, acredite, é bem mais que um incentivo...

          Foi bem na face da humanidade que Deus pintou um dos mais belos quadros já vistos. A manifestação da divindade se fez bem diante dos olhos dos homens. Como uma festa com direito a jogo de luzes e som no céu: Quando Deus quis se revelar em graça e salvação aos homens ele se vestiu de criação e pele humana, assumiu uma face e um corpo dotado de habilidades e debilidades e veio ao mundo. Querendo se aproximar se aproximou dos homens, deu-lhes um tapinha no ombro e disse um caloroso “olá”.
        Quem diria que a intervenção divina seria o próprio Deus adentrando na sua criação? E quem diria que esse Deus seria aquele bebê no colo de uma jovem numa estrebaria ou deitado numa manjedoura coberta de palha? O curso de toda a história estava sendo mudado e com exceção de alguns pastores de ovelhas, três magos, Maria e José, ninguém mais na terra entendia a manifestação de Deus naquele momento.
No entanto, os céus sabiam... Anjos, multidões de anjos entoavam glórias ao Deus do universo enquanto contemplava o sono e o choro, sinônimos do despertar e a alegria do próprio Deus, que por amor ao inamável desceu à sua própria história. O autor da vida adentrando em seu livro...

Enquanto a humanidade busca sempre mais se vestir de divindade, Deus, o próprio Deus se vestiu de humanidade, e, vindo a terra não assumiu a forma mais poderosa, mais gloriosa ou importante. Assumiu a forma de um bebe indefeso nos braços de uma jovem, sob o olhar cansado de um carpinteiro, assistido por anjos e animais, adorado por simples pastores e magos. Nada parecido com aqueles seres salvadores do universo de desenhos animados.

As mãos que vieram para conhecer meus pregos numa rude cruz naquele momento segurando o dedo de Maria. Como bebe é possível que seu futuro não importava-o naquele instante. Provavelmente sua fome era um problema maior que tudo naquele instante. Como Deus na terra, o céu proclamava maravilhado a cena do próprio Deus, pequeno e frágil, nu e faminto, sendo criação, sendo um filho, sendo um homem; ou melhor, uma garotinho, quebrando as circunstancia que definiam a nossa morte.
Os pastores desfrutando do seu ocioso trabalho à noite, lutando contra o sono e a solidão não podiam esperar que aquela noite tão sem esperança lhes reservava o presente de contemplar a presença de Deus. Os magos, errantes pelo caminho empoeirado e solitário numa terra sem muito a oferecer, buscavam o rei e, quem diria, a estrela os guiou até um menininho.

Todos nós enfrentamos algum momento de solidão e de escuridão onde a esperança parece acabar. Em completa escuridão, você afasta o sono com suas preocupações e com o trabalho de ficar vigiando suas fraquezas (mais ocioso e menos vantajoso que cuidar de ovelhas, diga-se), espera encontrar alguém que possa mudar seu quadro de pinceladas bruscas e cores escuras. Seja um pastor ou mago. Querendo uma luz, encontrar uma esperança, e assim se lança pelas estradas longes em busca dessa pincelada suave de cores vivas.

 É nesse momento que Deus lhe dá uma estrela. Um ponto claro no seu quadro escuro. Pode até não ser o arco-íris de 7 cores que você esperava, mas você logo verá que é muito mais que isso, pois logo surge também um som nos céus e a esperança pro seu coração – Jesus veio pra não mais te deixar só.

“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens as quais ele concede o seu favor”(Lucas 2:14). O silencio do sono das ovelhas interrompido por um coro angelical. O caminho de magos do oriente abordado por uma estrela brilhante. A nossa vida marcada e mudada por Jesus.
Seu nome seria Emmanuel. O ‘Deus conosco’, não mais distante, não somente próximo, mas conosco, no nosso meio, a nosso favor. E nós? Não mais sozinhos, abandonados e sem esperança. Nasceu Jesus. Uma brilhante estrela. Veja o novo quadro:

 Ele estava aqui e uma vez aqui faria tudo o que fosse preciso para poder nos livrar da morte. Descendo tão baixo e humilhando-se só pra poder nos alcançar sujou seus pés na lama e no pó pra poder nos livrar deles. Bom, eu não sei como se chama essa pintura na pequena Belém, mas um nome bem coerente seria “Amor” e tem um lugar na parede do meu coração... Que tal no seu também?



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