segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Paz

Eu Quero Paz




Quando estiver a atravessar a ponte eu quero paz
Quando eu estiver por demais distante eu quero paz
Quando eu lutar pra não voltar atrás eu quero paz
Eu quero estar onde tu estas e quero mais

Quando o vento me arrancar o telhado eu quero paz
Quando os tremores abalarem o chão eu quero paz
Eu sei que tal o mundo não traz, mas quero paz
Eu quero ser onde tu estás

Enumerados labirinto indo infinitos pois engolem famintos o fim
Mas quando sento e calo a alma e espero pela calma posso  claro te sentir
E então tão manso a quietude aloja e já não conto as horas perto esta de mim
Eu percebo que o mundo atroa mas a parte boa é ter  a paz enfim

Quando a chuva regar toda planta eu quero paz
Quando velhos forem só crianças eu quero paz
Quando eu já estiver em paz quero mais
Eu quero ser onde tu és

2 comentários:

  1. Engraçado como a necessidade de paz às vezes se faz tão gritante, que espanta a própria paz...

    Qdo fecho os olhos em busca de descanso, eu quero paz...
    Qdo os abro em busca de vida, eu quero paz...
    Qdo a chuva insistente lá fora se confunde com meu íntimo molhado, eu quero paz..
    Quero paz nas ações, nas palavras ditas e escritas, nos olhares, nos sentimentos, nas intenções...
    Difícil encontrar a paz qdo travamos uma guerra íntima em busca dela...
    Contradições de uma alma dolorida...

    Bjs! Adoro suas palavras!!!

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  2. Valeu, Lili...

    "Difícil encontrar a paz qdo travamos uma guerra íntima em busca dela..."

    É tao verdade isso... A paz vem quase sempre pelo sentar e esperar... Ela nos busca e ela nos alcança se não tivermos a buscando numa fuga desesperada... Paz também nos abraça quando enfrentamos tempestades, distancias e terremotos, e geralmente ela é tão mais "paz" dessa forma...

    Bjão, também curti muito suas palavras... de verdade!!

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