quinta-feira, 14 de abril de 2011

Continuação


A Fila de Pacientes - Parte 2


Nome Desconhecido – 22 anos

Paciente 3


“Sou sim uma prostituta. Estou passando por terríveis dificuldades: sem lar, doente, incapaz de comprar comida para mim e para a minha filha de dois anos de idade. Tem sido tão difícil que eu tenho tido que alugar minha filha – de 2 anos de idade – para homens interessados em sexo pervertido.
Eu sei que é errado. Você acha que não doi em mim? Choro todo dia, mas ganho mais dinheiro alugando ela por 1 hora que eu ganho em um dia inteiro e preiso de dinheiro. Como posso sustenta-la e me sustentar? Me falaram de uma Igreja que poderia me ajudar, mas, Igreja? Por que eu iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu me sinta ainda pior." -NOTA

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Nome Desconhecido – 2 anos

Paciente 4


“Eu não quero falar, sua bruxa!” (Sintomas: hematomas no corpo e sinal de exploração sexual. Precisa ser encaminhada à Psicólogos)

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Ernest Hemingway

Paciente 5


“Meus devotos pais evangélicos detestavam a vida libertina que eu levava. Depois de algum tempo, meu pai se matou e minha mãe não permitiu mais que eu permanecesse em sua presença. Em um dos meus aniversários, ela me enviou um bolo com a arma que meu pai havia usado para se matar. Em outro, ela me escreveu uma carta explicando que a vida de uma mãe é como um banco. Dizia ela: "Cada filho que lhe nasce entra no mundo com uma conta bancária grande e próspera, aparentemente inexaurível". O filho, ela continuava, faz saques, e não depósitos, durante os primeiro anos de sua vida. Mais tarde, quando o filho cresce, é responsabilidade dele repor o suprimento que sacou. A minha mãe então continuou enunciando todas as maneiras específicas pelas quais eu deveria ter feito "depósitos para manter a conta em dia": flores, frutas ou doces, um pagamento sub-reptício das contas da mãe e, acima de tudo, uma determinação de parar com a “negligência dos seus deveres para com Deus e o seu Salvador, Jesus Cristo". Isso me feriu e não consigo vencer o meu ódio pela minha mãe ou pelo Salvador.”- NOTA

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